Hoje trataremos de um tema filósofico: o simbolismo do quadro O Nascimento de Vênus.
Do tipo têmpera sobre tela, esta obra foi pintada por Botticelli, pintor renascentista de florença, do século XV. O Nascimento de Vêus, junto com as suas pinturas Primavera e Palas e o Centauro, representam a metamorfose da alma, segundo a filosofia platônica e neoplatônica desenvolvida na academia de Careggi por Marsílio Ficino. Existem várias chaves de interpretação para o simbolismo destas pinturas, indo desde compreensões cristãs, passando pelas platônicas e pagãs.
Segundo a Mitologia Grega, Vênus nasceu da espuma do mar e este quadro retrata o momento que, após seu nascimento, ela está chegando à ilha de Cíteres. Botticelli coloca Vênus no centro da pintura, sobre uma concha que flutua na água. Dois deuses dos ventos, Zéfiro e Aura empurram-na até a margem, ao passo que uma das Horas, filha de Zeus e Têmis, deusa das estações, tem nas mãos uma vestimenta com flores pronta para cobri-la.
A pintura reflete a condição humana em sua forma tríplice: espírito (Zéfiro), alma (Vênus) e corpo (Hora da primavera). Vênus, como símbolo da alma humana, é o eixo central, animado por um duplo movimento, púdico e sensual, que remete ao amor terrestre e ao amor celeste. Como Cavalcanti escreve no "Simposium", a Vênus Urânia incita à contemplação e a Vênus Pandêmia é a força geradora que se atribui à alma do mundo.
Zéfiro é o espírito que sopra sobre as águas primordiais, deixando entender que o ceú fecundou o mar, sendo fruto disto a chuva de rosas que surge de seu sopro.
Fonte: Revista Esfinge. Máteria: A Metamorfose humana segundo Botticelli, de Isabel Ohman.
E então, sob a inspiração dessa Bela Pintura Renascentista, que nos remete à mitologia e a nós mesmos como humanos, foi elaborada uma caixa que pUdesse trazer essa obra pro nosso cotidiano, decorando nossas casas.
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Parte interna da caixa
Detalhe nas divisórias cobertas com tecido faz toda a diferença
Até a próxima postagem,
Equipe CineMimo.
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